
“Ela me gerou seja na carne, para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. (Santo Agostinho)
Como disse Santo Agostinho, sua mãe não o gerou apenas em sua carne, mas também em seu espírito. Hoje, dia de Santa Mônica, eu te convido a refletir sobre esse lado da maternidade, muitas vezes esquecido pelas mães, mas de grande importância para o reino de Deus.
Como bem sabemos, quando uma mulher se descobre grávida, ela inicia o processo para dar à luz. Ela se prepara buscando informações, consultando médicos e maternidades, fazendo cursos, lendo livros e por aí vai… Buscando muitas informações para que o grande dia seja especial. Para isso, usa de todas as ferramentas possíveis, pois entende a importância desse evento e o quão maravilhoso é poder trazer um filho ao mundo.
Mas, além de dar à luz fisicamente, uma mãe é chamada também a dar à luz espiritualmente. Quando estamos em um lugar escuro e acendemos uma vela, ela nos tira da escuridão em que nos encontrávamos, assim, dar à luz também significa não deixar na escuridão, nas trevas. Desde o momento da concepção, a mãe tem a grande missão de forjar uma alma e encaminhá-la para o seu objetivo final que é servir e amar a Deus.
Em cada tempo da gestação é importante rezar por aquela criança que está sendo gerada em seu ventre, para que se desenvolva dia a dia. Após o parto, as orações não podem e nem devem cessar: ao contrário, faz-se ainda mais necessária a oração por aquela criança que acaba de vir ao mundo, pois já tem uma vocação. A mãe tem a nobre missão de conduzi-la ao céu.
Santa Mônica vendo seu filho fora dos caminhos de Deus não desistiu de suplicar a Ele que o trouxesse de volta, pois bem sabia o seu papel de mãe e a importância da sua palavra na vida do filho. Certa vez, ela escutou a seguinte frase: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Quantas lágrimas já derramamos por nossos filhos? E quantas ainda estamos dispostas a derramar?
Santo Agostinho era muito inteligente, mas isso não bastava para sua mãe, pois, mais do que um filho inteligente, ela o queria santo. Muitas vezes nós queremos que os nossos filhos frequentem as melhores escolas, se formem com honras e tenham posteriormente um bom emprego. Claro que tais preocupações são válidas, mas também desejamos com a mesma intensidade encontrá-los no céu?
Quanto tempo nós mães temos dedicado à educação moral dos nossos filhos e aos cuidados com suas respectivas almas?
Nesse dia em que nos lembramos de Santa Mônica, convido todas as mães a refletirem sobre o tempo gasto em oração pelos filhos. Que possamos nos espelhar nessa mulher que desejou ter mais tempo de vida apenas para ver seu filho convertido, e também buscar com todas as nossas forças ensinar aos nossos filhos os caminhos de Deus, sempre nos mantendo em oração para que eles jamais se afastem! E se um dia se afastarem, não deixemos de rezar, pois temos um grande exemplo do que podemos alcançar através da oração.
Santa Mônica, rogai por nós!
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